Contando que te chamo para dentro nos dias de chuva:
tu perguntas-me porque não te podes constipar uma vez por
outra,
e eu não sei dizer-te porque não te quero à chuva,
talvez porque a água cai sobre o nosso tecto
e os meus olhos são janelas para o pátio.
Contando que preciso de um ou outro abraço:
tu perguntas-me porque me queixo relativamente ao frio,
e eu não sei dizer-te há quanto tempo já não sinto calor,
talvez porque as palavras ficaram congeladas
e eu não sei quem me findou.
©Mariana Ambrósio
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